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Mitos sobre o Feminismo

O Feminismo é a luta pela igualdade de direitos sociais, políticos e econômicos entre gêneros. Nos últimos anos, graças à grande divulgação e militância em redes sociais e outros veículos midiáticos, o movimento feminista conquistou voz e espaço em lugares diversos e entre diferentes faixas etárias.


A palavra “Feminista” carrega uma bagagem histórica pouco positiva, o que incentiva e dispersa falsas informações sobre o movimento e suas militantes. Vamos desconstruir:


“O feminismo é uma ditadura.”

Mito. O feminismo é um movimento social que tem como objetivo a igualdade de gêneros.

 

“Feminismo é o contrario de machismo.”

Mito. O machismo inferioriza a mulher e torna o homem protagonista. O feminismo não inferioriza os homens nem engrandece as mulheres – coloca ambos no mesmo patamar social.

 

“O feminismo só é bom para as mulheres.”

Mito. Os homens, embora com menos frequência, também são submetidos a padrões de gênero que o feminismo busca desconstruir. “Ser homem” carrega estigmas, “ser mulher” também.

 

“Feministas não podem se depilar ou usar maquiagem.”


Mito. O feminismo dá às mulheres o direito sobre o próprio corpo. Optar por depilar-se ou não, bem como usar maquiagem ou não, são questões pessoais. Se o corpo é seu, quem escolhe é você.

 

“Donas de casa não podem ser feministas.”


Mito. O feminismo é uma corrente que empodera mulheres, tornando-as protagonistas das próprias vidas. Se uma mulher escolhe tornar-se dona de casa, o feminismo não irá se opor a isso.

 

“Feministas odeiam homens.”


Mito. A corrente que prega ódio aos homens se chama “Misandria”. Feministas não pretendem inferiorizar os homens, e sim coloca-los no mesmo patamar social das mulheres.

 

“Todas as feministas são lésbicas.”


Mito. Feministas são pessoas de culturas, ideias e orientações sexuais variadas. Ser feminista não tem nada a ver com orientação sexual.

 

A Polêmica do Aborto

“Feministas incentivam o aborto.”

Mito. Feministas defendem a legalização do aborto.

Entenda: Ser favorável à legalização do aborto não é igual ser favorável ao aborto. Muitas defensoras da legalização não passariam pelo procedimento. Defender a legalização do aborto é dar livre arbítrio à mulher que opta por abortar, concedendo-lhe os direitos e cuidados necessários.


Por que?: Porque tornar o aborto ilegal não impede a mulher de abortar – se impedisse, o número de abortos ilegais no Brasil não seria tão exorbitante (850mil mulheres por ano). Porque o aborto é um problema de saúde pública que causa complicações enormes (hemorragias, contração de Aids, perda de órgãos internos, infecções). Porque a legalização tornaria o assunto uma pauta mais presente e, de quebra, diminuiria o número de abortos, como ocorreu nos países em que o procedimento foi legalizado.


Na maioria dos países onde o aborto foi legalizado, foi registrada queda no número de mortalidade materna e também no número de fecundidade. Em alguns deles, como por exemplo na França e na Alemanha, a legislação também exige aconselhamento psicológico da gestante durante o processo. Nesses casos, o procedimento pode ser feito até a 10ª ou 12ª semana de gestação, quando o feto ainda não possui sistema nervoso, responsável pela dor e outros sentidos.

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